Maria Eulália é um apartamento na rua Augusta, onde moram e já moraram alguns brothers.
Numa madrugada, compus esse poema/canção:
Madrugada
Hora em que meu coração separa
A angústia da calma
O fígado da alma
baixo Augusta, vidas ilhadas
onde o ódio e o amor
Andam de mãos dadas
Boemia não conhece progresso
Mas me tens de regresso
À baixa Idade Média
Necrópole do excesso
Os cacos de vidro
Revelam a noite passada
Mosaicos da libido
Os policias, apenas decorativos
Pode relaxar...
Amar aqui é confuso
Fliperama letal dos emos
Via arterial dos loucos
Latrina da Paulista
Estamos todos roucos
É o fim da picada
Tarde demais pras drogas
E cedo demais pro amor
Eu vou embora...
R.Saffuan
Não havia rolado mesmo... desencontro entre o meu ser e a tecnologia. Mas agora, para descansar a cabeça, não quero nem comentar... vou para o plano prático. Buscar o violão e doar 25 minutos para uma tentativa de musicar o poema canção. Sendo assim, apostemos nos resultados musicais, deixando de lado o recado de outrora!
ResponderExcluirBonita a letra! para quem sabe o peso do obvio
e para quem vive tais abstrações... só isso que tenho a dizer!
Um abraço
marcelo quaz
NÓS somos issos! Certo?
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